Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 157
Filtrar
1.
Arq. gastroenterol ; 60(1): 4-10, Jan.-Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439400

RESUMO

ABSTRACT Background: The use of inflammatory markers in order to accurate the diagnosis, decrease the reoperation rate and enable earlier interventions during the postoperative period of a colorectal surgery is increasingly necessary, with the purpose of reducing morbimortality, nosocomial infections, costs and time of a readmission. Objective: To analyze C-reactive protein level on the third postoperative day of an elective colorectal surgery and compare the marks between reoperated and non-reoperated patients and to establish a cutoff value to predict or avoid surgical reoperations. Methods: Retrospective study based on the analysis of electronic charts of over 18-year-old patients who underwent an elective colorectal surgery with primary anastomoses during the period from January 2019 to May 2021 by the proctology team of Santa Marcelina Hospital Department of General Surgery with C-reactive protein (CRP) dosage taken on the third postoperative day. Results: We assessed 128 patients with a mean age of 59.22 years old and need of reoperation of 20.3% of patients, half of these due to dehiscence of colorectal anastomosis. Comparing CRP rates on the third postoperative day between non-reoperated and reoperated patients, it was noted that in the former group the average was of 153.8±76.2 mg/dL, whereas in reoperated patients it was 198.7±77.4 mg/dL (P<0.0001) and the best CRP cutoff value to predict or investigate reoperation risk was 184.8 mg/L with an accuracy of 68% and negative predictive value of 87.6%. Conclusion: CRP levels assessed on the third postoperative day of elective colorectal surgery were higher in patients who were reoperated and the cutoff value for intra-abdominal complication of 184.8mg/L presented a high negative predictive value.


RESUMO Contexto: O uso de marcadores sanguíneos para tentar acurar o diagnóstico, reduzir a taxa de readmissão e possibilitar intervenções mais precoces no pós operatório de cirurgia colorretal é cada vez mais necessário, a fim de almejar reduzir a morbimortalidade, infecções nosocomiais, custos e tempo de uma reinternação. Objetivo: Analisar o nível da proteíne C reativa (PCR) no terceiro dia de pós-operatório de cirurgia colorretal eletiva e comparar os valores entre pacientes reoperados e não reoperados e estabelecer um valor de corte para prever ou afastar re-intervenção cirúrgica. Metodos: Estudo retrospectivo através da análise de prontuários eletrônicos de pacientes maiores que 18 anos submetidos a cirurgia colorretal de forma eletiva com anastomoses primárias no período de janeiro de 2019 a maio de 2021 pelo serviço de Coloproctologia do Departamento de Cirurgia Geral do Hospital Santa Marcelina com dosagem da PCR no 3º pós-operatório. Resultados: Foram avaliados 128 pacientes com média de idade de 59,22 anos e necessidade de reoperação em 20,3% dos pacientes, sendo metade desses por deiscência de anastomose colorretal. Ao se comparar os valores de PCR no 3º pós operatório entre os pacientes não reoperados e os reoperados, observou-se que nos primeiros a média foi de 153,8±76,2 mg/dL, enquanto nos pacientes reoperados foi de 198,7±77,4 mg/dL (P<0,0001) e, o melhor valor de corte de PCR para predizer ou investigar o risco de reoperação, foi 184,8 mg/dL com uma acurácia de 68% e valor preditivo negativo de 87,6%. Conclusão: Os níveis de PCR avaliados no 3º pós-operatório de cirurgia colorretal eletiva foram maiores em pacientes reoperados e o valor de corte para complicações intra-abdominal de 184,8 mg/L apresentou elevado valor preditivo negativo.

2.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 36: eAPE00242, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1439056

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar as evidências científicas disponíveis na literatura sobre a associação entre Síndrome de Burnout (SB) e níveis de proteína C-reativa. Métodos Revisão integrativa da literatura de artigos publicados em português, espanhol e inglês, sem limite de data, com diferentes desenhos de estudo, disponíveis eletronicamente nas bases de dados do Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), Scopus, Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information (LILACS), Science Direct e Springer Link. Os artigos selecionados foram analisados de acordo com a Agency for Healthcare Research and Quality. Resultados Foram analisados 7 artigos. Na maior parte dos estudos, houve associação positiva entre Burnout e níveis elevados de proteína c-reativa, apesar dos resultados gerais serem contraditórios. A maioria dos artigos que atenderam aos critérios de seleção encontrava-se em língua inglesa e indexados na base de dados CINAHL. O continente europeu concentrou a maior parte de produção. Houve predominância de desenho de estudo transversal. Conclusão Apesar da associação positiva entre Burnout e níveis elevados de proteína c-reativa os resultados dessa revisão sugerem a realização de novos estudos mais robustos na tentativa de explicar a relação entre SB e PCR.


Resumen Objetivo Identificar las evidencias científicas disponibles en la literatura sobre la relación entre el síndrome de burnout (SB) y los niveles de proteína C reactiva. Métodos Revisión integradora de la literatura de artículos publicados en portugués, español e inglés, sin límite de fecha, con diferentes diseños de estudio, disponibles electrónicamente en las bases de datos del Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), Scopus, Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information (LILACS), Science Direct y Springer Link. Los artículos seleccionados fueron analizados de acuerdo con la Agency for Healthcare Research and Quality. Resultados Se analizaron siete artículos. En la mayor parte de los estudios, hubo asociación positiva entre burnout y niveles elevados de proteína C reactiva, aunque los resultados generales eran contradictorios. La mayoría de los artículos que cumplieron los criterios de selección estaban en idioma inglés e indexados en la base de datos CINAHL. El continente europeo concentró la mayor parte de la producción. Hubo predominancia de diseño de estudio transversal. Conclusión A pesar de la asociación positiva entre burnout y niveles elevados de proteína C reactiva, los resultados de esta revisión sugieren la realización de nuevos estudios más sólidos para explicar la relación entre SB y PCR.


Abstract Objective To identify the scientific evidence available in the literature on the association between Burnout Syndrome (BS) and C-reactive protein levels. Methods This is an integrative literature review of articles published in Portuguese, Spanish and English, with no date limit, with different study designs, available electronically in the Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), National Library of Medicine, National Institutes of Health (PubMed), Scopus, Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information (LILACS), Science Direct, and Springer Link databases. The selected articles were analyzed according to the Agency for Healthcare Research and Quality. Results Seven articles were analyzed. In most studies, there was a positive association between Burnout and high c-reactive protein levels, despite the general results being contradictory. Most articles that met the selection criteria were in English and indexed in the CINAHL database. The European continent concentrated most of studies. There was a predominance of cross-sectional study design. Conclusion Despite the positive association between Burnout and high c-reactive protein levels, the results of this review suggest that new, more robust studies be carried out in an attempt to explain the relationship between BS and CRP.

3.
Medicina (Ribeirão Preto) ; 55(4)dez. 2022. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1417526

RESUMO

Introdução: A hiperglicemia pode estar presente em até 38% dos pacientes hospitalizados.O controle glicêmico está associado a melhores desfechos clínicos. Objetivo: avaliar o comportamento da variabilidade glicêmica em pacientes hospitalizados com Diabetes Mellitus 2. Metodologia: Estudo transversal, composto por pacientes hospi-talizados com e sem diabetes, adultos e idosos, de ambos os gêneros, em terapia nutricional enteral. As glicemias foram medidas por testes de glicemia capilar e classificadas como normoglicemia, hiperglicemia e variabilidade glicêmica, avaliados a partir do desvio-padrão glicêmico e coeficiente de variação glicêmico. Foram avaliados dados bioquímicos como Proteína C-reativa. A análise de variância de duas vias (ANOVA) foi utilizada para comparar os grupos, além da correlação de Spearman. Resultados: Participaram 85 indivíduos, com diabetes mellitus 2 (20%; n= 17), e sem diabetes mellitus (80%; n = 68), sendo 34% (n = 29) adultos e 66% (n=56) idosos. Adultos e idosos com diabetes mellitus apresentaram hiperglicemia em relação aos pacientes não diabéticos (p<0,01), valores supe-riores de desvio-padrão glicêmico (p<0,01) e coeficiente de variação glicêmica em relação aos pacientes sem dia-betes (p= 0,03), no entanto, não foram classificados com variabilidade glicêmica. Os valores da Proteína C-reativa foram correlacionados com o desvio-padrão glicêmico (R= 0,29; p= 0,0065), no entanto, a quantidade de carboi-dratos infundida na dieta enteral não se correlacionou estatisticamente com as glicemias nem com a variabilidade glicêmica dos pacientes (p>0,05). Conclusão: pacientes hospitalizados com ou sem diabetes mellitus 2 não apre-sentaram variabilidade glicêmica, demonstrando um controle glicêmico na hospitalização. (AU)


Introduction: Hyperglycemia may be present in up to 38% of hospitalized patients. Glycemic control is associated with better clinical outcomes. Objective: assess the behavior of glycemic variability in hospitalized patients with Diabetes Mellitus 2. Methodology: Cross-sectional study composed of hospitalized patients with and without diabetes, adults and elderly, of both genders, undergoing enteral nutritional therapy. Blood glucose was measured by capillary blood glucose tests and classified as normoglycemia, hyperglycemia, and glycemic variability, assessed from the glycemic standard deviation and glycemic variation coefficient. Biochemical data such as C-reactive protein were assessed. Two-way analysis of variance (ANOVA) was used to compare the groups, in addition to Spearman's correlation. Results: Eighty-five individuals with diabetes mellitus 2 (20%; n=17) and without diabetes mellitus (80%; n=68) participated in the study; 34% (n=29) were adults, and 66% (n=56) were elderly. Adults and elderly people with diabetes mellitus presented hyperglycemia concerning non-diabetic patients (p<0.01), higher values of glycemic standard deviation (p<0.01), and glycemic variation coefficient concerning patients without diabetes (p= 0.03); however, they were not classified with glycemic variability. The C-reactive protein values were correlated with the glycemic standard deviation (R= 0.29; p= 0.0065); however, the amount of carbohydrates infused in the enteral diet was not statistically correlated with glycemia or with the glycemic variability of patients (p>0.05). Conclusion: hospitalized patients with or without diabetes mellitus 2 did not show glycemic variability, demonstrating glycemic control during hospitalization. (AU)


Introducción: La hiperglucemia puede estar presente hasta en un 38% de los pacientes hospitalizados. El con-trol glucémico se asocia con mejores resultados clínicos. Objetivo: evaluar el comportamiento de la variación glucémica en pacientes con Diabetes Mellitus 2. Metodología: Estudio transversal, compuesto por pacientes hos-pitalizados con y sin diabetes, adultos y ancianos, con terapia nutricional enteral. Las glucemias fueron medidas por exámenes de glucemia capilar y clasificadas como normo glucemia, hiperglucemia y variación glucémica, evaluados a partir de la desviación estándar y coeficiente de variación glucémico. Fueron evaluados datos bioquí-micos como Proteína C-reactiva. El análisis de la variación de las dos vías (ANOVA) fue utilizada para comparar los grupos, junto a la correlación de Spearman. Resultados: Participaron 85 individuos, con diabetes mellitus 2 (20%; n+17), y sin diabetes mellitus (80%; n = 68). Adultos 34% (n=29) y ancianos 66% (n=56). Pacientes con diabetes mellitus presentaron hiperglucemia en relación a los pacientes nodiabéticos (p< 0,01), valores superiores de desviación estándar glucémico (p< 0,01) y coeficiente de variación glucémica en relación a los pacientes sin dia-betes (p= 0,03), sin embargo, no fueron clasificados con variación glucémica. Los valores de la Proteína C-reactiva fueron correlacionados con la desviación estándar glucémica (R = 0,29; P= 0,0065), la cantidad de carbohidratos administrada, no se correlacionó estadísticamente con las glucemias ni con la variación glucémica de los pacientes (p>0,05). Conclusión: pacientes hospitalizados con o sin diabetes mellitus 2 no presentaron variación glucémica, demostrando control glucémico en la hospitalización. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Proteína C-Reativa , Terapia Nutricional , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Controle Glicêmico , Hospitalização
4.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 88(5): 691-700, Sept.-Oct. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403941

RESUMO

Abstract Introduction The end point of treatment in skull base osteomyelitis is a matter of debate. A treatment based on symptoms alone is fraught with recurrence. There is a need to restrict imaging though more informative. The inflammatory markers like C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate used commonly need a detailed evaluation to optimize its utility. Objectives To compare the diagnostic accuracy of inflammatory markers with a hybrid PET scan in monitoring skull base osteomyelitis. The secondary objective was to obtain a cut-off value of these markers to decide upon antibiotic termination. Methods A prospective cohort study was conducted in a tertiary care center with fifty-one patients with skull base osteomyelitis meeting eligibility criteria. Patients diagnosed with skull base osteomyelitis were serially monitored with weekly markers and PET scan after the initiation of treatment. A hybrid scan was taken at 6-8 weeks of treatment and repeated if required. The follow-up period varied from 6 weeks to 15 months. The outcome measures studied were the values of markers and the metabolic activity of PET scan when the patient became asymptomatic and when disease-free. Results C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate had a statistically significant correlation to disease activity in PET tomography scan as a prognostic marker. Both showed good clinical correlation. A cut off value of ≤ 3.6 mg/L for C-reactive protein and ≤ 35 mm/hour for erythrocyte sedimentation rate were taken as normalized values. Conclusion A consistent normalized value of C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate for 8-12 weeks in an asymptomatic patient may be an indicator of disease control, though not cure. So, relying solely on markers alone for antibiotic termination may cause relapse. It may be used cautiously in a peripheral setting without access to more specific hybrid scans. In a tertiary care, follow-up scans may be done based on the titres, thereby limiting the radiation exposure.


Resumo Introdução O endpoint do tratamento da osteomielite da base do crânio ainda é uma questão de debate. Um tratamento baseado apenas em sintomas é sujeito a altas taxas de recorrência. Por outro lado, embora sejam mais informativos, o uso dos exames de imagem tem sido cada vez mais restringido. Os marcadores inflamatórios como a proteína-C reativa e a velocidade de hemossedimentação, VHS, comumente usados, precisam de uma avaliação detalhada para aprimorar sua utilidade. Objetivos Comparar a acurácia diagnóstica de marcadores inflamatórios em relação à tomografia computadorizada por emissão de pósitrons, PET-TC, no monitoramento de osteomielite da base do crânio. O objetivo secundário foi obter um valor de corte desses marcadores para decidir sobre o momento da interrupção do antibiótico. Método Um estudo de coorte prospectivo foi conduzido em um centro de atendimento terciário com 51 pacientes com osteomielite da base do crânio que atendiam aos critérios de elegibilidade. Os pacientes com diagnóstico de osteomielite da base do crânio foram monitorados semanalmente por meio de exames seriados de marcadores e PET-CT após o início do tratamento. O exame de imagem foi feito em 6 a 8 semanas de tratamento e repetido se necessário. O período de acompanhamento variou de 6 semanas a 15 meses. As medidas de desfecho estudadas foram os valores dos marcadores inflamatórios e a atividade metabólica obtida por PET-CT quando o paciente se tornou assintomático e quando estava livre da doença. Resultados Proteína-C reativa e VHS apresentaram uma correlação estatisticamente significante com a atividade da doença ao PET-TC como marcadores prognósticos. Ambos mostraram boa correlação clínica. Um valor de corte de ≤ 3,6 mg/L para proteína-C reativa e ≤ 35 mm/hora para VHS foi considerado como normalizado. Conclusão Um valor normalizado consistente de proteína-C reativa e VHS por 8 a 12 semanas em um paciente assintomático pode ser um indicador de doença controlada, embora não de cura. Portanto, o uso apenas nesses marcadores para a interrupção do antibiótico pode ser causa de recidiva. Eles devem ser usados com cautela quando não há acesso a exames mais específicos. Em centros de atendimento terciários, o seguimento com exames de imagem pode ser feito com base nos títulos desses marcadores inflamatórios, o que limita a exposição dos pacientes à radiação.

5.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(10): 985-993, Oct. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420224

RESUMO

Abstract Background Brain natriuretic peptide (BNP) and troponin have a close relationship with cardiogenic cerebral embolism (CCE), but their relationship with noncardiogenic patients with anterior circulation ischemia (ACI) and posterior circulation ischemia (PCI) is not clear. Objective To explore the predictive value of serum initial BNP and troponin on the functional prognosis of patients with noncardiogenic ACI and PCI. Methods Consecutive patients with first-episode cerebral infarction within 12 hours of symptom onset were enrolled in the present 1-year prospective cohort study. Serum levels of BNP and troponin were collected within 12 hours of onset. Infarction location was classified as ACI and PCI by magnetic resonance imaging (MRI). According to the modified Rankin Scale (mRS) score at 90 days after onset, ACI and PCI cases were respectively divided into a good prognosis group (mRS score between 0 and 2) and a poor prognosis group (mRS score between 3 and 6). The general state of health and results of laboratory examinations and other auxiliary examinations of all patients were recorded. Single-factor analysis and multivariate logistic regression analysis were used to assess the relationship between serum levels of BNP, troponin, and functional outcome. Results The multivariate logistic regression found that higher levels of initial BNP (odds ratio [OR] = 1.024; 95% confidence interval [CI]: 1.006-1.041; p = 0.007) and C-reactive protein (CRP) (OR = 1.184; 95%CI: 1.024-1.369; p = 0.022) were independent predictors of poor functional prognosis of noncardiogenic PCI at 90 days after onset after adjusting for age, gender, ethnicity, history of hypertension and of diabetes. Conclusions The levels of initial BNP and CRP were related to poor functional outcomes in noncardiogenic PCI patients at 3 months, independent of troponin.


Resumo Antecedentes O peptídeo natriurético cerebral (BNP, na sigla em inglês) e a troponina estão intimamente relacionados com a embolia cerebral cardiogênica (CCE, na sigla em inglês), mas a relação com pacientes não cardioembólicos com isquemia de circulação anterior (ICA) e isquemia de circulação posterior (ICP) não é clara. Objetivo Investigar o valor preditivo dos níveis séricos iniciais do BNP e da troponina no prognóstico de pacientes com AVC isquêmico não cardiogênico. Métodos Os níveis séricos de BNP e de troponina foram recolhidos de pacientes com primeiro episódio de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico dentro de 12 horas após o início dos sintomas, com localização classificada como ICA e ICP de acordo com exame de ressonância magnética (RM). De acordo com a pontuação modificada da escala de Rankin (mRS), aos 90 dias após o início dos sintomas, ICA e ICP foram divididas respectivamente em um grupo de bom prognóstico (mRS entre 0 e2) e em um grupo de mau prognóstico (mRS entre 3 e 6). Foram registrados exames laboratoriais e outros exames complementares de todos os pacientes. Foram utilizadas análise fatorial única e análise de regressão logística multivariada para investigar a relação entre os níveis séricos de BNP e de troponina e o resultado funcional. Resultados A regressão logística multivariada evidenciou que os níveis mais altos de BNP inicial (odds ratio [OR] = 1,024, intervalo de confiança [IC] de 95%: 1,006-1,041; p = 0,007) e proteína C reativa (CRP, na sigla em inglês) (OR = 1,184; 95%CI: 1,024-1,369; p = 0,022) foram preditores independentes de mau prognóstico funcional da ICP não cardiogênica aos 90 dias após o início dos sintomas. Conclusões Os níveis iniciais de BNP e CRP se associaram a maus resultados funcionais em pacientes com ICP não cardiogênica aos três meses, independentemente da troponina.

6.
Rev Port Cardiol ; 41(1): 31-40, 2022 Jan.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-36062678

RESUMO

OBJECTIVE: To identify the relationship between red blood cell distribution width (RDW, %), interleukin-6 (IL-6) (pg/ml), high sensitivity-c-reactive protein (hs-CRP) (mg/l), in-hospital mortality and disease severity among patients with heart failure (HF). METHODS: Prospective cohort. We included adults diagnosed with acute non-ischemic HF in 2015. The dependent variables were in-hospital mortality (yes or no) and disease severity. The latter was assessed with the Get With The Guidelines-HF score. We used hierarchical regression models to describe the pattern of association between biomarkers, mortality, and severity. We used the Youden index to identify the best cut-off for mortality prediction. RESULTS: We included 167 patients; the mean age was 72.61 (SD: 11.06). The majority of patients presented with New York Heart Association classification II (40.12%) or III (43.11%). After adjusting for age and gender, all biomarkers were associated with mortality. After adding comorbidities, only IL-6 was associated. The final model with all clinical variables showed no effect from any biomarker. The best cut-off for RDW, hs-CRP and IL-6 for mortality were 14.8, 68.7 and 52.9, respectively. IL-6 presented the highest sensitivity (100%), specificity (75.35%) and area under the curve (0.91). CONCLUSIONS: No biomarker is independent from the most important clinical variables; therefore it should not be used for management modifications.

7.
Arq. gastroenterol ; 59(2): 212-218, Apr.-June 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383847

RESUMO

ABSTRACT Background: Acute cholangitis (AC) is a gastro-intestinal emergency associated with significant mortality. Role of change in the levels of inflammatory markers post drainage in predicting outcome in acute cholangitis is uncertain. Objective: To evaluate the predictive value of changes in C-reactive protein (CRP) and procalcitonin levels after biliary drainage in relation to outcomes (survival or mortality) at 1 month. Methods A prospective observational study of consecutive adults presenting with AC was performed. At admission and at 48 hours post biliary drainage, procalcitonin and CRP were sent. Results: Between August 2020 till December 2020 we recruited 72 consecutive patients of AC. The median age of the patients was 55 years (range 43-62 years) and 42 (58.33%) were females. Although the delta change in serum procalcitonin (P value<0.001) and CRP (P value<0.001) was significant, it had no bearing on the outcome. Altered sensorium and INR were independently associated with mortality at 1 month. The 30-day mortality prediction of day 0 procalcitonin was measured by receiver operating characteristic analysis which resulted in an area under the curve of 0.697 with a 95% confidence interval (95%CI) of 0.545-0.849. The optimal cut-off of procalcitonin would be 0.57ng/mL with a sensitivity and specificity of 80% and 60% respectively to predict mortality. Conclusion: Change in serum procalcitonin and CRP levels at 48 hours post drainage although significant, had no impact on the outcome of acute cholangitis.


RESUMO Contexto: A colangite aguda (CA) é uma emergência gastro-intestinal associada à significativa mortalidade. O papel da mudança nos níveis de marcadores inflamatórios pós drenagem na previsão do desfecho em CA é incerto. Objetivo: Avaliar o valor preditivo das alterações nos níveis de proteína reativa C (PCR) e procalcitonina após drenagem biliar em relação aos desfechos (sobrevida ou mortalidade) em um mês. Métodos Realizou-se estudo observacional prospectivo de adultos consecutivos que apresentam CA. Na admissão e após 48 horas de drenagem biliar, foram analisadas a procalcitonina e a PCR. Resultados Entre agosto de 2020 e dezembro de 2020, foram recrutados 72 pacientes consecutivos de CA. A idade mediana dos pacientes foi de 55 anos (faixa de 43 a 62 anos) e 42 (58,33%) do sexo feminino. Embora a variação delta no soro procalcitonina (valor P<0,001) e PCR (valor P<0,001) tenha sido significativa, não houve influência sobre o resultado. Sensório alterado e INR foram independentemente associados à mortalidade em 1 mês. A previsão de mortalidade de 30 dias no dia 0 da procalcitonina foi medida pela análise característica operacional receptora que resultou em uma área sob a curva de 0,697 com intervalo de confiança de 95% (IC95%) de 0,545-0,849. O corte ideal de procalcitonina seria de 0,57ng/mL com sensibilidade e especificidade de 80% e 60% respectivamente para prever a mortalidade. Conclusão: A mudança nos níveis de procalcitonina sérica e PCR em 48 horas após a drenagem, embora significativa, não teve impacto no resultado da colangite aguda.

8.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(2): 75-81, mar.-abr. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405573

RESUMO

Resumen: Introducción: La neumonía por SARS-CoV-2 se asocia a secreción importante de citoquinas y aglomeramiento de células inmunológicas, que activan las células endoteliales condicionando coagulopatía, afectando al pulmón en una fase temprana, con un fenotipo clínico del síndrome de dificultad respiratoria aguda (SDRA), que posteriormente progresa a respuesta inflamatoria sistémica desregulada por marcadores inflamatorios que causan mayor lesión endotelial generando trombosis. Muchos pacientes presentan niveles elevados de dímero D (DD), así como de proteína-C-reactiva (PCR), interleucina-6 (IL-6) y ferritina, supeditando la formación de coágulos, con la interrupción de la circulación (arterial o venosa) a cualquier nivel del sistema circulatorio. Objetivos: Determinar si existe relación entre los niveles elevados de marcadores inflamatorios y eventos trombóticos en pacientes con neumonía por SARS-CoV-2 con ventilación mecánica invasiva (VMI). Material y métodos: Realizamos estudio de una cohorte, observacional, retrospectivo y longitudinal, en pacientes que ingresaron a la Unidad de Terapia Respiratoria del Centro Médico ABC, de abril a julio de 2020, con diagnóstico de neumonía por SARS-CoV-2 con VMI. Utilizamos el programa STATA para el análisis estadístico. Efectuamos un análisis lineal de medidas repetitivas por regresión logística para evaluar el comportamiento cronológico de las variables inflamatorias. Posteriormente, ajustamos los marcadores inflamatorios con variables demográficas, para la obtención de certeza diagnóstica y predicción de riesgo de eventos trombóticos. Resultados: Analizamos un total de 100 pacientes, predominando el sexo masculino en 78%. El 18% presentó trombosis. Inicialmente, los marcadores inflamatorios estadísticamente significativos fueron DD (p = 0.010) con niveles de 1375.5 ng/mL (967-2651) y ferritina (p = 0.030) con niveles 1391.5 ng/mL (622-1779). Con el ajuste de variables inflamatorias por edad, género, índice de masa corporal (IMC) y escalas de gravedad, las variables estadísticamente significativas fueron DD (p = 0.001) y ferritina (p = 0.004), obteniendo certeza diagnóstica de 80.57% para predecir el riesgo de eventos trombóticos. Conclusión: El control estricto de los parámetros de laboratorio y un alto índice de sospecha son vitales para formular un enfoque de tratamiento personalizado para los pacientes, y también pueden ayudar a clasificar a los pacientes con alto riesgo de presentar eventos trombóticos. Nuestro modelo enfatiza que hay que tener precaución con niveles elevados de DD y ferritina.


Abstract: Introduction: SARS-CoV-2 pneumonia is associated with an important secretion of cytokines and agglomeration of immune cells, which activate endothelial cells conditioning coagulopathy, affecting the lung at an early stage, with a clinical phenotype of Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS), which later progresses to a systemic inflammatory response deregulated by inflammatory markers that cause greater endothelial injury generating thrombosis. Many patients present high levels of D-dimer (DD), as well as C-reactive protein (CRP), interleukin-6 (IL-6) and ferritin, subordinating the formation of clots, with the interruption of circulation (arterial or venous) at any level of the circulatory system. Objectives: To determine if there is a relationship between elevated levels of inflammatory markers and thrombotic events in patients with SARS-CoV-2 pneumonia with invasive mechanical ventilation (IMV). Material and methods: We conducted an observational, retrospective and longitudinal cohort study in patients admitted to the Respiratory Therapy Unit of the ABC Medical Center, from April to July 2020, with a diagnosis of SARS-CoV-2 pneumonia with IMV. We use the STATA program for statistical analysis. We performed a linear analysis of repetitive measures by logistic regression to evaluate the chronological behavior of the inflammatory variables. Subsequently, we adjusted the inflammatory markers with demographic variables, to obtain diagnostic certainty and prediction of risk of thrombotic events. Results: We analyzed a total of 100 patients, the male sex prevailing in 78%. 18% had thrombosis. Initially the statistically significant inflammatory markers were DD (p = 0.010) with levels of 1375.5 ng/mL (967-2651) and ferritin (p = 0.030) with levels 1391.5 ng/mL (622-1779). With the adjustment of inflammatory variables by age, gender, Body Mass Index (BMI) and severity scales, the statistically significant variables were DD (p = 0.001) and ferritin (p = 0.004), obtaining a diagnostic certainty of 80.57% to predict risk of thrombotic events. Conclusion: Tight control of laboratory parameters and a high index of suspicion are vital to formulating a personalized treatment approach for patients, and can also help classify patients at high risk for thrombotic events. Our model emphasizes that caution must be exercised with elevated levels of DD and ferritin.


Resumo: Introdução: A pneumonia por SARS-CoV-2 está associada à secreção significativa de citocinas e aglomeração de células imunes, que ativam as células endoteliais, causando coagulopatia, afetando o pulmão em estágio inicial, com um fenótipo clínico de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), que posteriormente progride para uma resposta inflamatória sistêmica desregulada por marcadores inflamatórios que causam maior lesão endotelial gerando trombose. Muitos pacientes apresentam níveis elevados de D-dímero (DD), bem como de proteína C-reativa (PCR), Interleucina-6 (IL-6) e ferritina, causando formação de coágulos, com interrupção da circulação (arterial ou venosa) em qualquer nível do sistema circulatório. Objetivos: Determinar se existe uma relação entre níveis elevados de marcadores inflamatórios e eventos trombóticos em pacientes com pneumonia por SARS-CoV-2 com ventilação mecânica invasiva (VMI). Material e métodos: Foi realizado um estudo de coorte observacional, retrospectivo e longitudinal em pacientes internados na Unidade de Terapia Respiratória do Centro Médico ABC, de abril a julho de 2020, com diagnóstico de pneumonia por SARS-CoV-2 com VMI. Usamos o programa STATA para análise estatística. Realizamos uma análise linear de medidas repetitivas por regressão logística para avaliar o comportamento cronológico das variáveis inflamatórias. Posteriormente, ajustamos os marcadores inflamatórios com variáveis demográficas, para obter certeza diagnóstica e predizer o risco de eventos trombóticos. Resultados: Analisamos um total de 100 pacientes, com predominância do sexo masculino em 78%. 18% apresentaram trombose. Inicialmente, os marcadores inflamatórios estatisticamente significativos foram DD (p = 0.010) com níveis de 1375.5 ng/mL (967-2651) e ferritina (p = 0.030) com níveis de 1391.5 ng/mL (622-1779). Com o ajuste das variáveis inflamatórias por idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) e escalas de gravidade, as variáveis estatisticamente significativas foram DD (p = 0.001) e ferritina (p = 0.004), obtendo-se certeza diagnóstica de 80.57% para predizer o risco de eventos trombóticos. Conclusão: O controle estrito dos parâmetros laboratoriais e um alto índice de suspeita são vitais na formulação de uma abordagem de tratamento personalizado para os pacientes, e também podem ajudar a classificar os pacientes com alto risco de apresentar eventos trombóticos. Nosso modelo enfatiza que deve-se ter cautela com níveis elevados de DD e ferritina.

9.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 91 p. ilus, tab.
Tese em Português | Coleciona SUS | ID: biblio-1435971

RESUMO

Introdução: A maior predisposição a infecções assim como a possibilidade de pior resposta ao tratamento pode levar ao uso excessivo de antimicrobianos em pacientes com câncer. A proteína C reativa (PCR) têm ganhado destaque como ferramenta para monitorização da resposta terapêutica e redução do tempo de antibioticoterapia, entretanto ainda é pouco estudada em população de pacientes oncológicos. A nossa hipótese é a de que pacientes oncológicos com boa resposta à terapia antibiótica apresentam queda mais rápida dos níveis séricos de PCR, o que permitiria identificar candidatos a tratamentos mais curtos. Objetivo: Avaliar o comportamento dos níveis séricos de PCR em pacientes oncológicos adultos em uso de terapia antibiótica e sua associação com a duração da terapia antibiótica, resposta terapêutica e outros desfechos clínicos e microbiológicos de interesse. Métodos: Estudo retrospectivo conduzido com pacientes oncológicos internados em centro de referência para alta complexidade. Foram incluídos adultos (idade ≥18 anos), internados entre setembro de 2018 e dezembro de 2019, submetidos a pelo menos um curso de antibioticoterapia para tratamento de infecção bacteriana, suspeita ou confirmada. Foram coletados dados clínicos e laboratoriais nos primeiros sete dias de uso de antibiótico, incluindo os níveis séricos de PCR e formação de grupos de acordo com comportamento do biomarcador e tempo de antibioticoterapia. O comportamento da PCR foi classificado como: i) boa resposta: quando valor da PCR ao longo do seguimento atingiu 40% ou menos do valor de pico detectado nas primeiras 48h de tratamento ou queda contínua da PCR mais lenta, porém atingindo menos de 80% do pico. ii) má resposta: manutenção ao longo do seguimento de valor de PCR > 80% do valor de pico nas primeiras 48h ou queda inicial para < 80% em relação ao valor de pico seguida de novo aumento > 80%. Também foram avaliados a duração do curso de antibioticoterapia (até sete dias ou acima disso). Os desfechos primários foram avaliados ao longo de 30 dias de internação ou até a alta hospitalar: i) óbito por qualquer causa; ii) recorrência clínica da infecção índice; iii) persistência de positividade em culturas; iv) resposta terapêutica. Como desfechos secundários, avaliou-se i) Colite associada ao Clostridioides. difficile; ii) isolamento de bactérias multirresistentes, seja em amostra clínica ou de vigilância; iii) duração da internação; Resultados: A análise final compreendeu 215 pacientes, com média de idade (DP) de 57,8 (13,7) e predomínio do sexo feminino (64%), hipertensos (35%), tabagistas (20,9%) e diabéticos (17,7%). Observou-se menor mortalidade em 30 dias no grupo de boa resposta da PCR (43,8% vs 12,6%; p <0,001) bem como maior frequência de resposta terapêutica favorável (83,4 vs 35,9; p=0,038) quando comparados ao de má resposta deste marcador. Também foi observada menor proporção de recorrência clínica no grupo de boa resposta (17,2% vs 7,3%; p 0,046). Apesar de tendência de menor ocorrência dos demais desfechos primários e secundários no grupo de boa resposta, estas diferenças não foram estatisticamente significativas. Conclusão: Dentre os pacientes oncológicos infectados com boa resposta da PCR durante a terapia antibiótica houve menor mortalidade e maior proporção de resposta terapêutica satisfatória. A PCR pode ser uma ferramenta útil quando aliada a outras informações clínicas na otimização do tempo de tratamento antimicrobiano em população oncológica hospitalizada.


Introduction: The greater predisposition to infections as well as the possibility of a worse response to treatment can lead to the excessive use of antimicrobials in cancer patients. Creactive protein (CRP) has gained prominence as a tool for monitoring the therapeutic response and reducing the time of antibiotic therapy, however it is still poorly studied in a population of cancer patients. Our hypothesis is that cancer patients with a good response to antibiotic therapy have a faster drop in serum CRP levels, which would allow us to identify candidates for shorter treatments. Objective: To evaluate the behavior of serum CRP levels in adult cancer patients using antibiotic therapy and its association with the duration of antibiotic therapy, therapeutic response and in-hospital mortality. Methods: Retrospective study conducted with cancer patients admitted to a referral center for high complexity. Adults (age ≥18 years), hospitalized at HC-UFMG between September 2018 and December 2019, undergoing at least one course of antibiotic therapy for suspected or confirmed bacterial infection were included. Clinical and laboratory data were collected in the first seven days of antibiotic use, including serum levels of CRP and formation of groups according to biomarker behavior and duration of antibiotic therapy. CRP behavior was classified as: i) good response: when the CRP value throughout the follow-up reached 40% or less of the peak value detected in the first 48 h of treatment or a continuous decrease in CRP slower, but reaching less than 80% of the peak. ii) poor response: CRP value > 80% of the peak value during the first 48 h maintained throughout the follow-up or initial decrease to < 80% in relation to the peak value followed by a new increase > 80%. The duration of the antibiotic therapy (up to seven days or more) was also evaluated. Primary outcomes were evaluated by events over 30 days of hospitalization or until hospital discharge: i) death from any cause; ii) index infection clinical recurrence; iii) persistence of positivity in cultures; iv) therapeutic response. As secondary outcomes, we evaluated i) Colitis associated with Clostridioides. difficile; ii) isolation of multidrug-resistant bacteria, either in clinical or surveillance samples; iii) hospitalization duration; Results: The final analysis comprised 215 patients, with a mean age (SD) of 57.8 (13.7) and a predominance of females (64%), hypertensive (35%), smokers (20.9%) and diabetics. (17.7%). Lower 30-day mortality was observed in the group with good CRP response (43.8% vs 12.6%; p < 0.001) as well as a higher frequency of favorable therapeutic response (83.4 vs 35.9; p 0.038) when compared to the poor response. A lower proportion of clinical recurrence was also observed in the good response group (17.2% vs 7.3%; p 0.046). Despite the trend towards a lower occurrence of the other primary and secondary outcomes in the good response group, these differences were not statistically significant. Conclusion: Among infected cancer patients with good CRP response during antibiotic therapy, there was lower mortality and a higher proportion of satisfactory therapeutic response. CRP can be a useful tool when combined with other clinical information in optimizing antimicrobial treatment time in a hospitalized oncology population.


Assuntos
Terapêutica , Proteína C-Reativa , Anti-Infecciosos , Dissertação Acadêmica , Oncologia
10.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 416 p.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1402199

RESUMO

A presente Tese teve como objetivo desenvolver um ensaio teórico sobre a importância da patogênese da COVID-19 na pesquisa em Medicina Periodontal, e realizar uma síntese das evidências científicas sobre a relação entre obesidade e periodontite, a importância da PCR enquanto biomarcador de impacto sistêmico da periodontite, e os efeitos da bacteremia e endotoxemia por patógenos periodontais e suas toxinas no fígado. Desenvolvemos uma pesquisa bibliográfica sistematizada e de delineamento misto, cujos objetivos foram explorados em estudos individuais apresentados em seis capítulos. Os resultados sugerem que a COVID- 19 e periodontite compartilham mecanismos de patogênese e fatores de risco que podem influenciar os estudos em Medicina Periodontal. Os efeitos da obesidade na periodontite parecem estar relacionados com o aumento de biomarcadores inflamatórios e complicações associadas às desordens no metabolismo da glicose. Existem evidências da associação entre obesidade e parâmetros clínicos periodontais, resistina e IL-1b no FCG, bem como de melhora da pressão arterial, colesterol total, LDL, triglicerídeos, HbA1c, resistência insulínica, PCR, IL- 1ß, TNF-α e C3 no sangue, quemerina, vaspina, omentina-1, visfatina, e 8-OHdG no FCG após o tratamento da periodontite. Alguns patógenos periodontais também reduziram em quantidade. As evidências atuais confirmam a redução de PCR após o tratamento da periodontite em pacientes com diabetes tipo 2, pré-hipertensão e hipertensão arterial, e insuficiência renal submetidos a hemodiálise e/ou diálise peritoneal. Além do aumento de PCR, o fígado desenvolve doença NAFL, NASH e fibrose avançada por ação direta de patógenos periodontais e LPS bacteriano, a partir da corrente sanguínea e do eixo boca-intestino-fígado. Casos graves de patologia hepática foram associados à bacteremia por patógenos bucais. Portanto, a obesidade e a avaliação hepática devem ser consideradas em novas pesquisas e na prática clínica em Medicina Periodontal. A evidência de associação entre a periodontite e níveis séricos de PCR reforça seu papel como biomarcador de risco sistêmico, e os efeitos da COVID-19 na patogênese das doenças periodontais e sistêmicas devem ser considerados. (AU)


This thesis aimed to develop a theoretical essay on the importance of the pathogenesis of COVID-19 in research in Periodontal Medicine, and to perform a synthesis of the scientific evidence on the relationship between obesity and periodontitis, the importance of CRP as a biomarker of the systemic impact of periodontitis. and the effects of bacteremia and endotoxemia by periodontal pathogens and their toxins on the liver. We developed a systematic literature search with a mixed design, whose objectives were explored in individual studies presented in six chapters. The results suggest that COVID-19 and periodontitis share pathogenesis mechanisms and risk factors that may influence studies in Periodontal Medicine. The effects of obesity on periodontitis seem to be related to the increase in inflammatory biomarkers and complications associated with disturbances in glucose metabolism. There is evidence of an association between obesity and periodontal clinical parameters, resistin and IL- 1b in GCF, as well as improvement in blood pressure, total cholesterol, LDL, triglycerides, HbA1c, insulin resistance, CRP, IL-1ß, TNF -α and Blood C3, chemerin, vaspin, omentin-1, visfatin and 8-OHdG in FCG after periodontitis treatment. Some periodontal pathogens were also reduced in quantity. Current evidence confirms the reduction of CRP after treatment of periodontitis in patients with type 2 diabetes, pre-hypertension and arterial hypertension and renal failure on hemodialysis and/or peritoneal dialysis. In addition to increased CRP, the liver develops NAFL disease, NASH and advanced fibrosis by the direct action of periodontal pathogens and bacterial LPS from the bloodstream and the mouth-gut-liver axis. Severe cases of liver pathology have been associated with bacteremia by oral pathogens. Therefore, obesity and liver assessment should be considered in new research and clinical practices in Periodontics. Evidence of an association between periodontitis and serum CRP levels reinforces its role as a biomarker of systemic risk, and the effects of COVID-19 on the pathogenesis of periodontal and systemic diseases should be considered. (AU)


Assuntos
Periodontite/complicações , Proteína C-Reativa , Fígado Gorduroso/complicações , COVID-19/complicações , Obesidade/complicações , Biomarcadores , Odontologia Baseada em Evidências , Revisões Sistemáticas como Assunto
11.
Arq. bras. cardiol ; 117(5): 1018-1027, nov. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350022

RESUMO

Resumo Fundamento: A proteína C-reativa (PCR) é um biomarcador de inflamação preditor de eventos adversos em procedimentos cardiovasculares. Na avaliação do implante da válvula aórtica transcateter (transcatheter aortic valve implantation, TAVI) em relação ao prognóstico de longo prazo ainda é incipiente. Objetivo: Avaliar a PCR como marcador prognóstico no primeiro ano pós-TAVI na estenose aórtica (EAo). Métodos: A PCR foi avaliada na primeira semana do peroperatório numa coorte de casos retrospectiva com EAo. Correlacionou-se a PCR pré- e pós-TAVI com a mortalidade e foram pesquisados fatores preditores de mortalidade em 1 ano. Realizada regressão de Cox multivariada para identificar os preditores independentes de óbito em 1 ano. Resultados: Estudados 130 pacientes submetidos a TAVI, com mediana de idade de 83 anos, sendo 49% deles do sexo feminino. A PCR pré-TAVI elevada (> 0,5 mg/dL) ocorreu em 34,5% dos casos. O pico de PCR foi 7,0 (5,3-12,1) mg/dL no quarto dia. A mortalidade em 1 ano foi 14,5% (n = 19), sendo maior nos grupos com PCR pré-TAVI elevada (68,8% vs 29,1%; p = 0,004) e pico de PCR ≥ 10,0 mg/dL (64,7% vs 30,8%; p = 0,009). Os fatores preditores independentes de mortalidade foram insuficiência renal aguda (IRA) [razão de risco (RR) = 7,43; intervalo de confiança de 95% (IC95%), 2,1-24,7; p = 0,001], PCR pré-TAVI elevada [RR = 4,15; IC95%, 1,3-12,9; p=0,01] e hemotransfusão volumosa [HR = 4,68; 1,3-16,7; p = 0,02]. Conclusões: A PCR pré-TAVI elevada mostrou-se fator preditor independente de mortalidade no primeiro ano, assim como a ocorrência de IRA e hemotransfusões volumosas.


Abstract Background: C-reactive protein (CRP) is an inflammation biomarker that can be a predictor of adverse events in cardiovascular procedures. Its use in the assessment of long-term prognosis of transcatheter aortic valve implantation (TAVI) is still incipient. Objective: To evaluate CRP as a prognostic marker in the first year after TAVI in aortic stenosis (AoS). Methods: CRP was assessed on the first postoperative week in a retrospective cohort of patients with AoS. Pre- and post- CRP levels were correlated with mortality, and predictors of 1-year mortality were investigated. Multivariate Cox regression was performed to identify independent factors of 1-year mortality. Results: This study evaluated 130 patients who underwent TAVI, with median age of 83 years, and 49% of women. High pre-TAVI CRP (> 0.5 mg/dL) was observed in 34.5% of the cases. Peak CRP was 7.0 (5.3-12.1) mg/dL no quarto dia. The rate of 1-year mortality was 14.5% (n = 19), being greater in the groups with high pre-TAVI CRP (68.8% vs 29.1%; p = 0,004) and with peak CRP ≥ 10.0 mg/dL (64.7% vs 30.8%; p = 0,009). Independent predictors of mortality were acute renal failure (ARF) (hazard ratio [HR] = 7.43; 95% confidence interval [95%CI], 2.1-24.7; p = 0,001), high pre-TAVI CRP (HR 4.15; 95%CI, 1.3-12.9; p = 0.01), and large blood transfusion [HR 4,68; 1,3-16,7; p = 0.02]. Conclusions: High pre-TAVI CRP showed to be an independent predictor of 1-year mortality, as well as the presence of ARF and large blood transfusions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Estenose da Valva Aórtica/cirurgia , Estenose da Valva Aórtica/metabolismo , Substituição da Valva Aórtica Transcateter/efeitos adversos , Valva Aórtica/cirurgia , Prognóstico , Proteína C-Reativa/análise , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento
13.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 87(4): 457-461, July-Aug. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1285715

RESUMO

Abstract Introduction Prognosis of sudden sensorineural hearing loss may be predicted using several parameters of laboratory blood analysis. Objective To identify and investigate the most significant indicator parameters related to the poor prognosis of sudden sensorineural hearing loss. Methods Eighty-eight patients were included, and three groups were constituted: non-recovery group with14 patients, recovery group with 33 patients and control group with 41 individuals. We compared fibrinogen-to-albumin ratio, C-reactive protein-to-albumin ratio, neutrophil-to-lymphocyte ratio, platelet-to-lymphocyte ratio, white blood cell and hemoglobin of the groups. Then, we investigated the most significant indicator parameters related to the poor prognosis of sudden hearing loss. Results The mean hemoglobin, mean platelet-lymphocyte ratio and median white blood cell values did not significantly differ among three groups (p = 0.36, p = 0.86 and p = 0.79, respectively). A significant difference of median fibrinogen-albumin ratio, C-reactive protein-albumin ratio, neutrophil-to-lymphocyte ratio was evident among three groups (p < 0.001, p = 0.003 and p = 0.002, respectively). Median fibrinogen-albumin ratio, C-reactive protein-albumin ratio and neutrophil-to-lymphocyte ratio values were significantly greater in the non-recovery group, compared with the controls (p < 0.001, p = 0.003 and p = 0.005, respectively). Median fibrinogen-to-albumin ratio, C-reactive protein-to-albumin ratio and neutrophil-to-lymphocyte ratio were significantly greater in the recovery group, compared with the controls (p < 0.001, p = 0.013 and p = 0.005, respectively). Moreover, the median fibrinogen-albumin ratio was significantly greater in the non-recovery group compared with the recovery group (p = 0.017). However, no statistically significant difference of median C-reactive protein-albumin ratio, neutrophil-to-lymphocyte was evident between the non-recovery and recovery groups (p = 0.15). Conclusion Increased levels of fibrinogen-albumin ratio may be predictive for poor prognosis in patients with sudden sensorineural hearing loss.


Resumo Introdução O prognóstico de perda auditiva neurossensorial súbita pode ser previsto com vários parâmetros da análise laboratorial do sangue. Objetivo Identificar e investigar os parâmetros indicadores mais significativos relacionados ao mau prognóstico da perda auditiva neurossensorial súbita. Método Foram incluídos 88 pacientes e três grupos foram constituídos: grupo não recuperado, com14 pacientes; grupo com recuperação, 33 pacientes, e grupo controle com 41 indivíduos. Foram comparadas a relação fibrinogênio/albumina, proteína C-reativa/albumina, relação neutrófilos/linfócitos, relação plaquetas/linfócitos, glóbulos brancos e hemoglobina dos grupos. Em seguida, investigamos os parâmetros indicadores mais significativos relacionados ao prognóstico ruim da perda súbita de audição. Resultados A média de hemoglobina, média da relação plaquetas/linfócitos e mediana dos valores de glóbulos brancos não diferiram significativamente entre os três grupos (p = 0,36, p = 0,86 e p = 0,79, respectivamente). Uma diferença significante da média da relação fibrinogênio/albumina, proteína C-reativa/albumina e neutrófilos/linfócitos foi evidente entre os três grupos (p < 0,001, p = 0,003 e p = 0,002, respectivamente). Os valores da mediana da relação fibrinogênio/albumina, proteína C-reativa/albumina e relação neutrófilos/linfócitos foram significantemente maiores no grupo sem recuperação, em comparação com os controles (p < 0,001, p = 0,003 e p = 0,005, respectivamente). As medianas da relação fibrinogênio/albumina, relação proteína C-reativa/albumina e relação neutrófilos/linfócitos foram significantemente maiores no grupo com recuperação, em comparação com os controles (p < 0,001, p = 0,013 e p = 0,005, respectivamente). Além disso, a mediana da relação fibrinogênio/albumina foi significantemente maior no grupo não recuperado comparado ao grupo com recuperação (p = 0,017). No entanto, não houve diferença estatisticamente significante da mediana da relação proteína-C reativa/albumina e relação neutrófilos/linfócitos entre os grupos sem recuperação e com recuperação (p = 0,15). Conclusão Níveis elevados de relação fibrinogênio/albumina podem ser preditores de mau prognóstico em pacientes com perda auditiva neurossensorial súbita.


Assuntos
Humanos , Perda Auditiva Súbita , Perda Auditiva Neurossensorial , Prognóstico , Proteína C-Reativa/análise , Fibrinogênio/análise , Estudos Retrospectivos , Albuminas
15.
Arq. bras. cardiol ; 117(1): 39-48, July. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1285237

RESUMO

Resumo Fundamento O aumento significativo de doenças cardiovasculares em países em desenvolvimento alerta sobre seu impacto em populações carentes. Objetivo Identificar a relação de agrupamentos de componentes da síndrome metabólica (SM) com aterosclerose e inflamação crônica em adultos e idosos. Métodos Análise transversal usando dados de dois estudos populacionais de tipo coorte realizados em Florianópolis, sul do Brasil (EpiFloripa Adult Cohort Study, n = 862, 39,9±11,5 anos; EpiFloripa Aging Cohort Study, n = 1197, 69,7±7,1 anos). Pressão arterial (PA), circunferência da cintura (CC), e níveis plasmáticos de lipídio e glicose foram analisados como fatores individuais ou como agrupamentos de componentes da SM (como número de componentes presentes em um indivíduo ou como combinações). Os desfechos incluíram espessura intima-media carotídea (EIMC), placas ateroscleróticas, e níveis de proteína C reativa (CRP). Regressão linear múltipla e regressão logística, ajustadas quanto aos fatores de confusão, foram usadas para análise. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados Indivíduos com PA e CC elevadas, dislipidemia e hiperglicemia (61,5%) apresentaram maiores valores de EIMC e PCR que aqueles que não apresentaram componentes de SM. CC elevada foi um determinante comum de inflamação sistêmica, ao passo que a coexistência de PA elevada e CC elevada (agrupamentos de dois ou três fatores) associou-se com maior EIMC (β entre +3,2 e +6,1 x 10-2 mm; p < 0,05) e PCR (EXPβ entre 2,18 e 2,77; p < 0,05). Conclusão A coexistência de PA e CC elevadas associou-se com maiores valores de EIMC e níveis de PCR. A obesidade central, isolada ou em combinação com outros fatores de risco, teve efeito sobre a inflamação sistêmica.


Abstract Background The significant increase in cardiovascular diseases in developing countries alerts about their impact on underprivileged populations. Objective To identify the relationship of clusters of metabolic syndrome (MS) components with atherosclerosis and chronic inflammation among adults and elderly. Methods Cross-sectional analysis using data from two population-based cohort studies in Florianópolis, Southern Brazil (EpiFloripa Adult Cohort Study, n = 862, 39.9±11.5 years; EpiFloripa Aging Cohort Study, n = 1197, 69.7±7.1 years). Blood pressure (BP), waist circumference (WC), and lipid and glucose levels were analyzed as individual factors or as clusters (either as the number of components present in an individual or as combinations of components). Outcomes included carotid intima-media thickness (IMT), atherosclerotic plaques, and C-reactive protein (CRP) levels. Multiple linear and logistic regression analyses adjusted for confounding factors were used. The statistical significance adopted was 5%. Results Individuals with high BP, elevated WC, dyslipidemia and hyperglycemia (6.1% of the sample) showed higher IMT and CRP than those negatives for all MetS components. Elevated WC was a common determinant of systemic inflammation, while the coexistence of high BP and elevated WC (clusters of two or three factors) was associated with higher IMT (β between +3.2 and +6.1 x 10-2 mm; p value < 0.05) and CRP (EXPβ between 2.18 and 2.77; p value < 0.05). Conclusion The coexistence of high BP and elevated WC was associated with increased IMT and CRP levels, but central obesity affected systemic inflammation either alone or in combination with other risk factors.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Aterosclerose/etiologia , Aterosclerose/epidemiologia , Espessura Intima-Media Carotídea , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Fatores de Risco Cardiometabólico , Inflamação
16.
Odontol. Clín.-Cient ; 20(2): 72-78, abr.-maio 2021. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1369193

RESUMO

As periodontopatias podem ser dos principais fatores para o agravamento de doenças, como alterações cardiovasculares. Microrganismos e produtos bacterianos encontrados nessas condições provocam intensa produção de mediadores inflamatórios, incluindo a proteína C-reativa (PCR), marcador para cardiopatias. Avaliou-se a relação dos níveis plasmáticos de PCR em pacientes com doenças cardiovasculares (DCV) e periodontite. Uma série de quatro casos acompanhados/ concluídos na referida clínica (idade entre 24 e 61 anos, todos homens). Constatada a condição de periodontite, o periograma do sextante comprometido foi realizado, junto à requisição de exames para dosagem dos níveis plasmáticos de PCR, antes e após sessão de raspagem e alisamento radicular. Em 21 a 30 dias, um periograma reavaliativo foi realizado para análise comparativa das pro fundidades de sondagem e níveis de PCR antes e após a sessão de instrumentação. Houve redução de 13,7% (paciente "A") e até 2 mm na perda de inserção (pacientes "A" e "C") dos sítios avaliados; não houve nenhuma mudança significativa nas novas dosagens dos níveis de PCR. Conclui-se que não foi possível demonstrar uma correlação entre os níveis de PCR em pacientes que apresentam concomitantemente DCV e periodontite, nesta série de casos... (AU)


Periodontal diseases are one of the main factors for aggravation of diseases, such as cardiovascular alterations. Microorganisms and bacterial products found under these conditions provoke intense production of inflammatory mediators, including C-reactive protein (CRP), a marker for cardiovascular disease. It was evaluated the relationship of plasma levels of CRP in patients with Cardiovascular Diseases (CVD) and periodontitis in the dental clinic of the UPE campus Arcoverde. A series of four cases followed at the clinic (24 to 61 years old, all men). Condition of periodontitis confirmed, the periogram of the compromised sextant was performed, together with the requisition of tests for the determination of plasma levels of CRP, before and after scaling and root planing sessions. Around 21-30 days a re-evaluating periogram was performed for comparative analysis of depths of probing and CRP levels before and after the instrumentation. There was a reduction of 13.7% (patient "A") and up to 2 mm in the loss of insertion (patients "A" and "C") of the evaluated sites; there wasn't significant change in the new doses of CRP levels. It's concluded was not possible to demonstrate a correlation between CRP levels in patients with concomitant CVD and periodontitis in this case series... (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Periodontais , Periodontite , Proteína C-Reativa , Doenças Cardiovasculares , Cardiopatias , Índice Periodontal , Reação em Cadeia da Polimerase , Saúde Bucal , Clínicas Odontológicas
17.
Arq. bras. cardiol ; 116(1): 48-54, Jan. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1152970

RESUMO

Resumo Fundamento A ectasia da artéria coronária (EAC) é definida como a dilatação difusa ou localizada do lúmen da artéria coronária com diâmetro de 1,5 a 2,0 vezes o diâmetro da artéria coronária normal adjacente. A relação proteína C-reativa/albumina (CAR, sigla em inglês) é um marcador inflamatório útil que tem sido documentado em doença arterial coronariana. Objetivo Analisar a associação entre a EAC e a CAR. Métodos Um protocolo caso-controle foi utilizado neste estudo. Foram incluídos 102 pacientesconsecutivos com EAC isolada sem estenose (56 homens e 46 mulheres; idade média de 60,4 ± 8,8 anos). O grupo controle era constituido pelo mesmo número de pacientes pareados por sexo e idade com artérias coronárias normais (55 homens e 47 mulheres; idade média de 61,2 ± 9,1 anos). Características clínicas, achados laboratoriais e histórico de uso de medicamentos foram registrados. Foram realizados teste t de Student, teste U de Mann-Whitney, teste do qui-quadrado, análise de regressão linear e logística. Foi considerado estatisticamente significativo p bilateral < 0,05. Resultados A CAR estava aumentada nos pacientes com EAC em comparação com os controles (32 e 16; p < 0,001). Além disso, foi verificado que a CAR era um preditor independente da EAC (razão de chances = 2,202; intervalo de confiança 95%, 1,184 - 5,365; p < 0,001). Conclusão No presente estudo, determinamos que os níveis da CAR estavam significativamente mais altos no grupo EAC que no grupo controle e a CAR estava significativamente correlacionada com a EAC. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background Coronary artery ectasia (CAE) is defined as diffuse or localized dilatation of coronary artery lumen with a diameter of 1.5 to 2.0 times the adjacent normal coronary artery. The C-reactive protein to albumin ratio (CAR) is a useful inflammatory marker, which has been documented in coronary artery disease. Objective To analyze the association of CAE and CAR. Methods A case-control protocol was used in this study. We included 102 consecutive patients with isolated CAE without stenosis (56 men and 46 women; mean age 60.4 ± 8.8 years). The control subjects consisted of an equal number of sex and age matched patients with normal coronary arteries (55 men and 47 women; mean age 61.2 ± 9.1 years). Clinical features, laboratory findings, and medication use history were recorded. Student's t test, Mann-Whitney U test, chi-square test, and linear and logistic regression analysis were performed. A 2-sided p < 0.05 was statistically considered significant. Results The CAR was increased in patients with CAE compared to the controls (32 and 16; p < 0.001). In addition, the CAR was found to be an independent predictor of CAE (OR = 2.202; 95% CI 1.184 - 5.365; p < 0.001). Conclusion In the present study, we determined that CAR levels were significantly higher in the CAE group than in the control group, and the CAR was significantly correlated with CAE. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Aneurisma Coronário , Doença da Artéria Coronariana , Proteína C-Reativa , Estudos de Casos e Controles , Angiografia Coronária , Vasos Coronários/diagnóstico por imagem , Dilatação Patológica , Pessoa de Meia-Idade
18.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1104-1111, dez. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1152929

RESUMO

Resumo Fundamento Pacientes com infarto agudo do miocárdio podem apresentar uma grande área infartada e disfunção ventricular mesmo com trombólise e revascularização precoces. Objetivo Investigar o comportamento das citocinas circulantes em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) e a relação delas com a função ventricular. Métodos No estudo BATTLE-AMI (Avaliação dos Linfócitos Tipos B e T no Infarto Agudo do Miocárdio), os pacientes com IAMCSST foram tratados com uma estratégia farmacoinvasiva. Os níveis de citocinas (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10 e IL-18) no plasma foram testados através de ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) no início do estudo e após 30 dias. A massa infartada e a fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) foram examinadas por ressonância magnética cardíaca 3-T. Valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. Resultados Na comparação com o início do estudo, níveis mais baixos foram detectados para IL-1β (p = 0,028) e IL-18 (p < 0,0001) após 30 dias do IAMCSST, enquanto níveis mais altos foram observados para IL-4 (p = 0,001) e IL-10 (p < 0,0001) no mesmo momento. Em contrapartida, nenhuma mudança foi detectada nos níveis de IL-6 (p = 0,63). Os níveis da proteína C-reativa de alta sensibilidade e de IL-6 se correlacionaram no início do estudo (rho = 0,45, p < 0,0001) e 30 dias após o IAMCSST (rho = 0,29, p = 0,009). No início do estudo, a correlação entre os níveis de IL-6 e FEVE também foi observada (rho = -0,50, p = 0,004). Conclusões Durante o primeiro mês pós-infarto agudo do miocárdio, observamos uma melhora significativa no balanço das citocinas pró e anti-inflamatórias, exceto da IL-6. Esses achados sugerem risco inflamatório residual. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background Patients with acute myocardial infarction may have a large infarcted area and ventricular dysfunction despite early thrombolysis and revascularization. Objective To investigate the behavior of circulating cytokines in patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) and their relationship with ventricular function. Methods In the BATTLE-AMI (B and T Types of Lymphocytes Evaluation in Acute Myocardial Infarction) trial, patients with STEMI were treated with a pharmacoinvasive strategy. The plasma levels of cytokines (IL-1 β , IL-4, IL-6, IL-10, and IL-18) were tested using enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) at baseline and after 30 days. Infarcted mass and left ventricular ejection fraction (LVEF) were examined by 3-T cardiac magnetic resonance imaging. All p-values < 0.05 were considered statistically significant. Results Compared to baseline, lower levels were detected for IL-1 β (p = 0.028) and IL-18 (p < 0.0001) 30 days after STEMI, whereas higher levels were observed for IL-4 (p = 0.001) and IL-10 (p < 0.0001) at that time point. Conversely, no changes were detected for IL-6 levels (p = 0.63). The levels of high-sensitivity C-reactive protein and IL-6 correlated at baseline (rho = 0.45, p < 0.0001) and 30 days after STEMI (rho = 0.29, p = 0.009). At baseline, correlation between IL-6 levels and LVEF was also observed (rho = -0.50, p = 0.004). Conclusions During the first month post-MI, we observed a marked improvement in the balance of pro- and anti-inflammatory cytokines, except for IL-6. These findings suggest residual inflammatory risk. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Assuntos
Humanos , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Infarto do Miocárdio , Volume Sistólico , Biomarcadores , Função Ventricular Esquerda , Interleucinas
19.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(6): 762-770, June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1136297

RESUMO

SUMMARY Comparison of radiological scoring systems, clinical scores, neutrophil-lymphocyte ratio and serum C-reactive protein level for severity and mortality in acute pancreatitis BACKGROUND/AIMS To compare radiological scoring systems, clinical scores, serum C-reactive protein (CRP) levels and the neutrophil-lymphocyte ratio (NLR) for predicting the severity and mortality of acute pancreatitis (AP). MATERIALS AND METHODS Demographic, clinical, and radiographic data from 80 patients with AP were retrospectively evaluated. The harmless acute pancreatitis score (HAPS), systemic inflammatory response syndrome (SIRS), bedside index for severity in acute pancreatitis (BISAP), Ranson score, Balthazar score, modified computed tomography severity index (CTSI), extrapancreatic inflammation on computed tomography (EPIC) score and renal rim grade were recorded. The prognostic performance of radiological and clinical scoring systems, NLR at admission, and serum CRP levels at 48 hours were compared for severity and mortality according to the revised Atlanta Criteria. The data were evaluated by calculating the receiver operator characteristic (ROC) curves and area under the ROC (AUROC). RESULTS Out of 80 patients, 19 (23.8%) had severe AP, and 9 (11.3%) died. The AUROC for the BISAP score was 0.836 (95%CI: 0.735-0.937), with the highest value for severity. With a cut-off of BISAP ≥2, sensitivity and specificity were 68.4% and 78.7%, respectively. The AUROC for NLR was 0.915 (95%CI: 0.790-1), with the highest value for mortality. With a cut-off of NLR >11.91, sensitivity and specificity were 76.5% and 94.1%, respectively. Of all the radiological scoring systems, the EPIC score had the highest AUROC, i.e., 0.773 (95%CI: 0.645-0.900) for severity and 0.851 (95%CI: 0.718-0.983) for mortality, with a cut-off value ≥6. CONCLUSION The BISAP score and NLR might be preferred as early determinants of severity and mortality in AP. The EPIC score might be suggested from the current radiological scoring systems.


RESUMO Comparação dos sistemas de escores radiológicos, escores clínicos razão neutrófilo/linfócito e níveis séricos de proteína C-reativa para determinação da gravidade e mortalidade em casos de pancreatite aguda OBJETIVO Comparar sistemas de escores radiológicos, escores clínicos, os níveis séricos de proteína C-reativa (PCR) e a razão neutrófilo/linfócitos (RNL) como métodos de previsão de gravidade e mortalidade em casos de pancreatite aguda (PA). MATERIAIS E MÉTODOS Dados demográficos, clínicos e radiográficos de 80 pacientes com PA foram avaliados retrospectivamente. Os valores de Harmless Acute Pancreatitis Score (HAPS), Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS), Índice de Gravidade na Pancreatite Aguda à Beira do Leito (BISAP), escore de Ranson, escore de Balthazar, Índice Modificado de Gravidade por Tomografia Computadorizada (CTSI), escore de Inflamação Extrapancreática em Tomografia Computadorizada (EPIC) e grau renal foram registrados. O desempenho prognóstico dos sistemas de escores clínicos e radiológicos e RNL no momento da internação e os níveis séricos de PCR após 48 horas foram comparados quanto à gravidade, de acordo com os critérios de Atlanta revisados e mortalidade. Os dados foram avaliados pelo cálculo das curvas ROC e da área sob a curva ROC (AUROC). RESULTADOS De 80 pacientes, 19 (23,8%) tinham PA grave e 9 (11,3%) morreram. A AUROC para o escore BISAP foi de 0,836 (95%CI: 0.735-0.937), com o valor mais alto de gravidade. Com um valor de corte de BISAP ≥ 2 , a sensibilidade e a especificidade foram de 68,4% e 78,7%, respectivamente. A AUROC para o a RNL foi de 0,915 (95%CI: 0.790-1), com o valor mais alto de mortalidade. Com um valor de corte de RNL > 11,91, a sensibilidade e a especificidade foram de 76,5% e 94,1%, respectivamente. Entre os sistemas de escore radiológico, o EPIC apresentou o maior valor de AUROC, 0,773 (95%CI: 0.645-0.900) para gravidade e 0,851 (95%CI: 0.718-0.983) para mortalidade com um valor de corte ≥6. CONCLUSÃO O escore BISAP e a RNL podem ser preferíveis como determinantes precoces de gravidade e mortalidade na PA. O escore EPIC pode ser sugerido entre os atuais sistemas de escores radiológicos.


Assuntos
Humanos , Pancreatite , Proteína C-Reativa/metabolismo , Prognóstico , Índice de Gravidade de Doença , Linfócitos , Doença Aguda , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Retrospectivos , Curva ROC , Neutrófilos
20.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 86(3): 281-286, May-June 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1132589

RESUMO

Abstract Introduction: Clinicians rely on clinical presentations to select therapeutic agents for acute bacterial rhinosinusitis. Streptococcus pneumoniae and Haemophilus influenzae are common in acute bacterial rhinosinusitis. Drug resistant Streptococcus pneumoniae and Haemophilus influenzae require different antibiotics. Objective: This study aimed to evaluate the associations between clinical features of acute bacterial rhinosinusitis and pathogenic bacteria. Methods: Sixty-four patients with acute bacterial rhinosinusitis were enrolled. Clinical features including nasal obstruction, discolored discharge, facial pain, smell disturbance, fever and laboratory findings of patients with acute bacterial rhinosinusitis were collected. The bacterial cultures of endoscopic middle meatal swabs were used as a reference. Results: Serum C-reactive protein level elevation correlated with the bacterial species (p = 0.03), by which was increased in 80.0% of Haemophilus influenzae rhinosinusitis and 57.1% of Streptococcus pneumoniae rhinosinusitis. The elevated C-reactive protein was the significant predictor for Haemophilus influenzae rhinosinusitis with the Odds Ratio of 18.06 (95% CI 2.36-138.20). The sensitivity of serum C-reactive protein level elevation for diagnosing Haemophilus influenzae rhinosinusitis was 0.80 (95% CI 0.49-0.94). Conclusion: Elevation of serum C-reactive protein level was associated with and predicted acute bacterial rhinosinusitis caused by Haemophilus influenzae.


Resumo: Introdução: Os médicos se baseiam nas características clínicas para a escolha dos agentes terapêuticos para o tratamento da rinossinusite bacteriana aguda. Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae são agentes comuns na rinossinusite bacteriana aguda. Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae resistentes a antibióticos requerem medicamentos diferentes. Objetivo: Avaliar as associações entre as características clínicas da rinossinusite bacteriana aguda e bactérias patogênicas. Método: O estudo incluiu 64 pacientes com rinossinusite bacteriana aguda. Foram coletadas e registradas as características clínicas, inclusive obstrução nasal, secreção com cor alterada, dor facial, distúrbios do olfato, febre e achados laboratoriais de pacientes com rinossinusite bacteriana aguda. As culturas bacterianas obtidas por swab endoscópico do meato médio foram usadas como referência. Resultados: A elevação do nível sérico de proteína C-reativa estava correlacionada com a espécie bacteriana (p = 0,03); ela estava aumentada em 80,0% das rinossinusites por Haemophilus influenzae e em 57,1% das rinossinusites por Streptococcus pneumoniae. A proteína C-reativa elevada foi um significativo fator preditor de rinossinusite por Haemophilus influenzae, com razão de probabilidade de 18,06 (IC 95% 2,36-138,20). A sensibilidade da elevação dos níveis séricos de proteína C-reativa para o diagnóstico de rinossinusite por Haemophilus influenzae foi de 0,80 (IC 95% 0,49 ± 0,94). Conclusão: A elevação dos níveis séricos de proteína C-reativa é um preditor de rinossinusite bacteriana aguda causada por Haemophilus influenzae.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Sinusite/microbiologia , Rinite/microbiologia , Infecções por Bactérias Gram-Positivas/microbiologia , Infecções por Bactérias Gram-Negativas/microbiologia , Doença Aguda , Estudos Transversais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...